terça-feira, dezembro 18, 2012


O HOMEM MODERNO E O RITMO DE VIDA


"o homem irritável provoca a dissensão, mas quem é paciente acalma a discussão (Provérbios 15.18)
O mundo moderno, obcecado pela tecnologia, pela produtividade e pelo consumismo e bens materiais, privilegia os valores da matéria e do corpo em detrimento dos valores da alma. Por isso é um mundo onde existe pouca ou nenhuma paz. Daí tanta inquietação, tanta pressa, tanto estresse, tantos conflitos.

Há quem afirma a era moderna como a idade da Ansiedade e conflitos, associando a estes acontecimentos psíquicos a agitada dinâmica existencial da modernidade; sociedade industrial, competitividade, consumismo desenfreado e assim por diante. Sentiríamos muito menos sofrimento e inquietações se conseguíssemos o equilíbrio para racionalizar o grau de importância que esses bens de consumo representam em nossas vidas... Vejamos: Você usa tudo que você possui? Dê uma olhada em sua casa, no seu guarda-roupa... você realmente utiliza tudo que compra? Necessita do que compra ou compra apenas para satisfação do seu Ego? Experimente quando se encontrar numa situação de "compra eminente", se questionar: Preciso realmente disto ou posso viver sem? Talvez você descubra que boa parte do que adquire é desnecessário.
E na luta do "ter" em detrimento do "ser" acabamos por não valorizar o que temos de melhor, a vida, a saúde, a família, nosso caráter, as amizades, nossas crenças, nossos talentos e potencialidades, etc.
O mundo moderno parece caracterizar-se pelo avanço veloz do conhecimento e da tecnologia, o qual pode acelerar continuamente o nosso ritmo de vida. A escassez de paz, que a linguagem moderna traduz muitas vezes por estresse, é um perigo que compromete a saúde física, psicológica e mental, e acarreta uma boa parte das doenças contemporâneas.
A vida mecanizada de hoje, particularmente nos grandes centros urbanos, tende a levar todas as coisas num ritmo frenético.
Vivemos num momento de rápidas transformações fortes mudanças, de caráter ambiental, social, econômico, científico, cultural e tecnológico, entre outras. Estas mudanças podem nos provocar transformações internas (ex. orgânicas, emocionais, racionais). Neste contexto, o autoconhecimento e a intuição podem ser de grande valia, auxiliando-nos na adaptação a este mundo mutante e no direcionamento de nossos potenciais, para que possamos realizá-los da forma mais completa. Buscando um contato maior conosco mesmo, é possível que consigamos conhecer e distinguir melhor nossas emoções (que afetam muito nossas decisões e resoluções de problemas) de nossas intuições, o que pode nos auxiliar a fazer melhores escolhas em nossa vida.
Precisamos aprender a dominar e acalmar nossos pensamentos. É preciso harmonizar nossa mente e conquistar uma vida calma e tranqüila. Uma mente sempre agitada irá desequilibrar todas as nossas ações, tornando-nos ansiosos, inquietos, irritadiços, expostos a todo tipo de conflito. Como sabemos, diariamente, problemas variados acontecem no nosso cotidiano profissional e muitos desses problemas acabam tirando a nossa paz, deixando-nos, muitas vezes, irritados e sem o menor poder de reação, bloqueando a nossa força interior. E quando isso acontece o nosso equilíbrio emocional acaba sendo prejudicado.
 “Melhor é o homem paciente do que o guerreiro, mais vale controlar o seu espírito do que conquistar uma cidade”(Provérbios 16.32).
Profa.Dra. Edna Paciência Vietta 

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